Doenças respiratórias são comuns na infância e principais causas de procura por atendimento médico
Data de Publicação: 2 de abril de 2025 05:21:00 Sazonalidade preocupa profissionais, que alertam pais sobre cuidados que devem ser tomados neste período Jurana Lopes
Jurana Lopes
As doenças respiratórias são comuns ao longo de toda a vida, mas na infância costumam ocorrer com mais frequência e são responsáveis por grande parte dos atendimentos nas emergências, principalmente em meses de sazonalidade dos vírus respiratórios, que ocorrem, geralmente, entre janeiro e julho.
No Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), de janeiro a março de 2025, foram realizados um total de 7.617 atendimentos no pronto-socorro infantil. A taxa de ocupação subiu com o passar dos meses. Em janeiro, era de 89,13%, em fevereiro, de 93,98% e, em março, foi para 145,84%.
“Doenças respiratórias, como gripe, resfriado e bronquiolite, são comuns na infância e podem ser transmitidas facilmente por meio de gotículas de tosse e espirros. Durante os surtos de doenças respiratórias, como é o caso agora, é importante evitar a exposição de crianças a ambientes muito fechados e aglomerados”, explica a pediatra do HRSM, Dra. Loren Nobre.
A principal prevenção, segundo a médica, é manter a criança afastada de pessoas com sintomas respiratórios como tosse, febre, coriza, e, se possível, cuidar para que a criança use uma máscara se necessário. Ela também orienta para a implementação de cuidados adicionais, como a prática de bom uso do lenço de papel para descartar secreções e manter o ambiente limpo.
“Um ambiente limpo e bem ventilado é fundamental para reduzir o risco de infecção, já que muitos microrganismos proliferam em lugares fechados e úmidos. Por isso, o indicado é abrir janelas para permitir a circulação de ar fresco e reduzir a concentração de microrganismos”, destaca.
Dra. Loren chama a atenção para a higiene regular dos brinquedos e objetos de uso comum, especialmente os que são utilizados em creches, escolas ou em casa, onde várias crianças podem ter contato com os mesmos itens. “Objetos de uso pessoal, como talheres, copos, toalhas, roupas e brinquedos, podem ser veículos de transmissão de doenças, especialmente em locais com muitas crianças.”
A médica ressalta que cuidados básicos como a oferta de uma alimentação saudável e equilibrada para as crianças, a atualização constante do cartão de vacina e consultas periódicas no pediatra são as maneiras de prevenir as crianças e melhorar seu sistema imunológico. Se mesmo assim a criança adoecer, o importante é observar os sintomas e buscar atendimento médico caso os sintomas se agravem. Além disso, oferecer bastante água e líquidos ajuda a melhorar alguns sintomas em casos de gripes e resfriados.
Fotos: Davidyson Damasceno/Arquivo IgesDF

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