Republicano afirmou ainda que vai entrar na Justiça “para proteger a integridade da eleição”. Mas não apresentou nenhuma evidência concreta
ATUALIZADO 05/11/2020 21:35

“Eu estava ganhando em diversos estados e os números foram caindo milagrosamente. É impressionante como o Partido Democrata consegue encontrar exatamente a quantidade de votos que eles precisam. As cédulas enviadas pelos correios só beneficiam o candidato deles”, disse.

Official White House/Shealah Craighead

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Chip Somodevilla/Getty Images

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A apuração está acontecendo há mais de 48 horas por conta dos 60 milhões de cédulas enviadas pelos correios antecipadamente. O Partido Democrata incentivou seus membros a votarem dessa maneira para evitar aglomerações devido à pandemia de Covid-19, enquanto Trump pediu aos seus eleitores para registrarem o voto presencialmente.
No país, não existe uma lei eleitoral nacional regulamentando como a contagem e os envios devem ser feitos. Cada estado define as regras de maneira diferente. Alguns, por exemplo, iniciaram o levantamento antes mesmo de as urnas serem fechadas na terça-feira (3/11). Outros só começaram assim que os votos acabaram. Há, ainda, quem permita a chegada das cédulas até a sexta-feira (6/11), como a Pensilvânia, um dos estados considerados essenciais para a campanha deste ano.
Trump disse ainda que vai entrar na Justiça para proteger a integridade da eleição. “Eu acredito que estou ganhando em alguns estados e Biden acha que está vencendo em outros. Vamos deixar um juiz decidir”, falou.
De acordo com o presidente dos Estados Unidos, membros do Partido Republicano foram proibidos de acompanhar a apuração de votos em alguns estados. “Ouvi relatos de pessoas que não puderam entrar no prédio onde acontecem a contagem e precisaram usar binóculos”, disse.
Desde o início da apuração das eleições presidenciais do país, o republicano se apoia na judicialização da contagem de cédulas para travar ou impedir uma possível eleição de Biden. Trump já sofreu duas derrotas na Justiça: uma em Michigan e outra na Geórgia.
No primeiro estado, um juiz rejeitou uma ação que pedia para que a Justiça garantisse que o condado de Cathan seguisse as regras de apuração de votos eleitorais por correio. No segundo, a juíza Cynthia Stephens negou um pedido feito pela equipe do republicano para tentar interromper a apuração.