Acusado de cometer o homicídio suspeitou que Adailton tivesse furtado seu aparelho celular, dando início à confusão
ATUALIZADO 17/09/2020 19:31

Conforme apurado pelo Metrópoles, o docente conhecia o suspeito do crime. Eles, inclusive, teriam passado a noite bebendo juntos. No entanto, pela manhã, quando retornavam para casa, começaram a discutir.
Segundo fontes policiais ouvidas pela reportagem, o pivô da confusão teria sido uma suspeita do acusado de que Adailton tivesse furtado seu aparelho celular.
Quando o professor ameaçou chamar a polícia, o acusado ficou irritado e cometeu o crime.
Adailton era professor e tinha trabalhado em escolas de Goiás e no Instituto Federal de Ciência e Tecnologia de Brasília, segundo o currículo, publicado nas redes sociais. Atualmente, a vítima estava desempregada.

Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentosArquivo Pessoal

Adailton fazia postagens constantemente dizendo ter orgulho de ser professorArquivo Pessoal

Ele foi morto aos 33 anos, em Santa Maria, na casa onde moravaArquivo Pessoal

O professor era bastante querido pelas escolas onde passouArquivo Pessoal

No DF, ele atuou como educador socialArquivo Pessoal

Assassinato dele teria sido motivado por uma discussãoArquivo Pessoal

Um homem atirou pelo menos três vezes contra o professorArquivo Pessoal

Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentosArquivo Pessoal

Adailton fazia postagens constantemente dizendo ter orgulho de ser professorArquivo Pessoal
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O caso
O caso aconteceu por volta das 9h30, no conjunto A da Quadra 518 de Santa Maria. As primeiras informações davam conta de que se tratava de um latrocínio (roubo seguido de morte), mas a ocorrência na Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) foi registrada como homicídio.
Segundo a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), socorristas do Serviço de Atendimento Móvel Urbano (Samu) foram chamados, fizeram o atendimento, mas poucos minutos depois declararam o óbito da vítima.
Em sala de aula, Adailton planejava conteúdos de matérias diversas. Em seu currículo, publicado na plataforma LinkedIn, consta que também lidava diretamente com pais de alunos e com a equipe gestora da unidade educacional.
Nas redes sociais, o Colégio Estadual Duque de Caxias, em Águas Lindas (GO), fez uma publicação em homenagem ao professor.
“Será sempre lembrado pelo profissionalismo, honestidade, lealdade, inteligência, competência e sensibilidade para lidar com as adversidades e conflitos humanos, junto aos nossos estudantes, jovens e adolescentes”, diz a postagem.
Procurada pela reportagem, a Secretaria de Educação do DF afirmou que Adailton “nunca fez parte do quadro de servidores da Secretaria de Educação”. De acordo com a Coordenação Regional de Ensino de Santa Maria, o professor atuou apenas como “educador social voluntário nos meses de março e abril de 2016”.